A imprensa brasileira abriu mão de seu trabalho em pelo menos duas questões: redes sociais e a Lava Jato.
1) As redes sociais distribuem notícias falsas, difamam, insultam e são dadas ao histerismo grupal. Em sua esmagadora maioria, seus participantes produzem ou repetem notícias sobre as quais não têm conhecimento básico. Ou, quando têm conhecimento, propositadamente distorcem os fatos segundo interesses políticos escusos. Assim, a imprensa jamais deveria seguir-lhes os passos de forma cega. A imprensa, ao contrário, que deveria jogar luz nas trevas das redes sociais;
2) Com a Lava Jato a imprensa desistiu de uma de suas tarefas: o jornalismo investigativo. Em troca de informações privilegiadas (seletivas e nada confiáveis), optou por fazer o papel de uma assessoria de imprensa, divulgando acriticamente tudo o que procuradores e juízes dizem. Ou seja, a imprensa, em vez de informar, passou a desinformar.
Foi assim no governo petista. Prossegue assim no governo Bolsonaro. Na época petista, os bolsonaristas aplaudiam esses equívocos e os petistas arrancavam os cabelos. Hoje os petistas aplaudem e os bolsonaristas arrancam os cabelos. Ou seja, direita e esquerda, no Brasil, são igualmente idiotas.
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