Sabrina Gomes, jovem de Fortaleza, enfrenta uma batalha de dez meses para conseguir um medicamento de alto custo que pode melhorar sua saúde. Diagnosticada com timoma, um tumor raro, e Síndrome de Cushing, ela lida com sintomas graves, como dificuldades respiratórias, insuficiência renal, hipertensão e hiperpigmentação da pele. A equipe médica indicou o lutécio radioativo, tratamento que custa cerca de R$ 32 mil por dose, e Sabrina precisa de quatro aplicações para reduzir o Tumor.
A doença afeta Sabrina desde a adolescência, devido ao excesso de produção do hormônio ACTH pelo tumor, resultando no aumento do cortisol e uma série de complicações de saúde. Apesar de ter passado por tratamentos convencionais, como quimioterapia e cirurgias, o quadro de Sabrina se agravou, levando à indicação do lutécio. Em março de 2024, uma decisão judicial determinou que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) fornecesse o medicamento, mas a entrega tem sido atrasada por questões administrativas.
A Sesa afirma que o lutécio não está entre os tratamentos oferecidos pelo SUS, o que exige um processo de aquisição por dispensa de licitação, causando atraso na contratação. Mesmo com uma nova decisão judicial para acelerar a compra, o impasse persiste, e Sabrina tem frequentado a Secretaria em busca de uma solução. Enquanto isso, a jovem continua a enfrentar os impactos severos da doença, enquanto médicos apontam o lutécio como sua principal esperança de controlar o tumor e melhorar sua qualidade de vida.
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