Camaleões, partidos e assentos

Com o decorrer da corrida eleitoral, são muitas as conversas que surgem na seara política caxiense. Mãe filiando filho, edil filiando assessor, pai escalando filha , e por aí vai. A disputa intestina e a dificuldade da reeleição de alguns vereadores em pleno exercício faz com que o plano B e o plano C saiam do papel e possam se tornar uma possibilidade real. Nesse embate frenético não faltam opções para cada situação. Há boatos que dão conta que alguns edis nem cheguem à convenção, enquanto outros dizem que haverá até edis que abdicarão em função de alguns vereadores do alto clero. O certo é que a Câmara de Vereadores será renovada pela metade e dos atuais componentes só alguns sobreviverão ao ano vindouro.

Charles James líder de direito
Júnior Barros líder de fato

Parece que a frase em questão não tem sido seguida pelo líder de governo na Câmara, Charles James. O vereador tem feito beicinho e torcido a cara nas últimas sessões da Casa do Povo. James parece não ter acertado o tom do seu discurso, e tem deixado a desejar no quesito defesa do governo Fábio Gentil. O colega Júnior Barros tem ofuscado o brilho do suposto líder do governo e roubado a cena em várias vezes que se posicionou favorável ao governo fabiânico. Barros é mais aguerrido e tem desenvolvido com maestria a função de líder, já que Charles James tem se posicionado de forma imatura e sem nenhuma firmeza.
Pelo visto, o cargo é pesado e outros líderes de governo naufragaram, não por incompetência, mas pela maldição do cargo.
Será Charles James o próximo a ficar de fora do plenário Edison Vidigal em 2025?

Vereadora Ângela Machado

Há um animal na Natureza que se adapta de forma muito ajustada e rápida a qualquer cenário em que ele se encontra: o camaleão. Seguindo o ritual do personagem em questão, Angela Machado vem desempenhando a tática de se moldar a toda situação que a favoreça, sem pensar nas consequências, vislumbrando- é claro!- sempre a melhor saída para salvar o seu pescoço. Nas eleições para governador em 2020, Machado foi a única vereadora a apoiar Weverton Rocha, candidato que se opôs a Carlos Brandão, nome oficial de Flávio Dino para o cargo na época. Agora, não se fazendo de rogada, Ângela filia o seu filho no Partido Liberal(PL), agremiação de oposição e de posse de Paulo Marinho Júnior, candidato a prefeito de Caxias. O objetivo, certamente, pode não ser o de emplacar o rebento na chapa de oposição, mas barganhar junto ao governo fabiânico benesses e garantias para disputar uma eleição mais folgada e sem maiores atropelos.
A estratégia pode não ser a mais correta, mas dá a Machado a possibilidade de sobreviver num ambiente hostil, perigoso e inusitado da velha e atroz política caxiense.

Othon Maranhão se despede de sua equipe de CCL

Caros amigos ,

Após 6 anos, estou me despedindo da CCL para assumir um novo desafio como Secretário de Governo da Prefeitura de Caxias.

Gostaria de expressar meu agradecimento ao prefeito Fábio Gentil pela confiança.

À equipe da CCL, minha gratidão é imensa. Vocês são a espinha dorsal deste órgão , demonstrando dedicação, responsabilidade e um profundo cuidado com o bem público.
Obrigado pela colaboração e o comprometimento de cada um.

Aos secretários municipais, agradeço pela parceria e apoio ao longo do caminho.

Levo comigo os bons momentos compartilhados e muito orgulho do trabalho realizado. Estou confiante, de que a equipe da CCL continuará a ser exemplo de profissionalismo aqui em Caxias, desejo sorte ao meu amigo Igor Mário que assumirá o comando daqui pra frente.

E para finalizar, reforço que estou sempre disponível para colaborar no que for necessário.

Muito obrigado,
Othon Maranhao

Mineirinho

Há um samba antigo “Maracangalha” de Dori Caymmi, que diz assim: “Se Anália não quiser ir, Eu vou só”. Em Caxias, o presidente da Câmara Ricardo Rodrigues já pensa o contrário. Vai disputar a vaga de vice-prefeito com Ironaldo Alencar, e de quebra vai levar a esposa Dandara para concorrer a uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Caxias. Rodrigues tem se articulado de maneira intensa e sorrateira nos bastidores, e tem se credenciado no meio político como decisivo em algumas situações no período de filiações partidárias. Na última sessão foi citado por alguns edis, mas há outros com o nariz torcido e o acusando de queimar pontes entre a Câmara e o prefeito.
Nessa disputa intestina, vários vereadores e lideranças foram prejudicados por Rodrigues, que na sua sanha pelo poder não se fez de rogado e não mediu esforços para estabelecer seu poderio frente a edis e até ao próprio prefeito, visto que a indicação de vice cabe aos Coutinho e a Ironaldo Alencar.

Ricardo Rodrigues, mentiu dizendo não querer mais ser Vereador
Mineirinho

Essa expressão é utilizada por todo o país, como uma forma de demonstrar o jeito calado, discreto e malicioso de quem não quer, mas deseja mais do que se possa imaginar. Nessa batida, Ricardo Rodrigues vem amealhando vitórias e antipatias. Foi eleito presidente da Câmara, mas é antipatizado, principalmente pelos funcionários da Casa, que perderam benefícios mantidos por outros gestores da Casa do Povo. Almejando o cargo de vice-prefeito, tenta emplacar a esposa como vereadora, num claro ato de traição contra seus colegas de parlamento. Há indícios fortíssimos que contratos com a Câmara são feitos na penumbra da lei e licitações fraudulentas estão acontecendo sem o devido esclarecimento. Só isso já é o suficiente para uma denúncia ao Ministério Público.
Ele come quieto e a sua fome voraz é capaz de qualquer ato, inclusive de trair até quem o colocou na cadeira da presidência da Casa do Povo.

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