Considerada a maior prefeita da capital nos mandatos em que governou o Maranhão por causa do imenso volume de obras estruturantes em São Luís, Roseana Sarney teve o nome sondado por seu partido, o MDB e até lançado pelo presidente do Diretório Municipal, deputado Roberto Costa.
Andou por um curto período alimentando que poderia sair candidata a realizar seu maior sonho: ser prefeita da capital. Porém, desistiu e deu até a entender que estaria de fora da campanha.
O seu MDB ainda não disse com qual candidato estará na disputa, embora tenha aberta simpatia pelo pré-postulante do DEM, deputado Neto Evangelista, mas alguns setores do partido consideram o nome do juiz federal aposentado como uma opção viável para desbancar o líder nas pesquisas, Eduardo Braide.
Só o nome da ex-governadora pode ajudar qualquer candidato em ao menos 15% no resultado das urnas, sem contar com as lideranças do MDB em São Luís, como a do ex-governador João Alberto e de Roberto Costa.
Roseana pensa como o pai quando disse que política só tem uma porta: a de entrada. Fora de mandato e aos 90 anos, o velho cacique continua articulando silenciosamente em Brasília os rumos do cenário nacional. A filha ex-governadora não pendurou as chuteiras e tem os olhos voltados para 2022.
E sabe que para chegar viva politicamente nas eleições de 2022, uma vitória em São Luís significará o início da derrota de Flávio Dino, seu maior inimigo no Maranhão.
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